Em um universo de consumidores nem todos estão devidamente sensibilizados para a questão do descarte das L.F.C 's .
As lâmpadas fluorescentes compactas devem de ser tratadas como resíduos especiais e como tal têm de ser entregues no centro de recolha local para reciclagem , pois contêm em média cerca de 1.5 mg de mercúrio , podendo chegar algumas até 5 mg consoante as marcas ou características .
Dado que o seu uso começou a ser mais abrangente só nestes últimos anos e que a duração média de vida destas lâmpadas é de cerca de 8 anos , está mais ou menos na altura em que grandes quantidades de lâmpadas velhas começarão a ser deitadas fora .
Fotos net
Caso não sejam recolhidas nos locais apropriados podemos estar perante uma contaminação dos solos e aquíferos , com o mercúrio delas proveniente que em doses unitárias não é significativo , mas com descarte em larga escala já será em quantidade prejudicial para o meio Ambiente .
Segundo o Decreto-Lei 230/2004, de 10 de Dezembro são permitidos até um máximo de 5 mg de mercúrio em cada lâmpada . De acordo com o site da EDP a partir de 1 de Setembro de 2009, todas as lâmpadas produzidas deveriam obedecer a um conjunto de novos requisitos de eficiência energética (Regulamento CE Nº 244/2009 de 18 Março de 2009 ) que dá execução à Directiva 2005/32/CE do Parlamento Europeu e do Conselho .
Entre outros aspectos , os fornecedores das lâmpadas deveriam ser obrigados a disponibilizar a seguinte informação nas embalagens : Tempo de vida nominal (em horas); Nº de ciclos de ligação; Fluxo Luminoso Nominal; Temperatura da cor; Tempo de aquecimento até aos 60%; Aviso em caso de lâmpadas não reguláveis ou quando reguláveis apenas com reguladores específicos; Caso sejam concebidas para uma utilização óptima em condições que não sejam as padrão; Dimensões (em mm); Termo “Energy Saving” (para lâmpadas de classe A). Caso tenham mercúrio deverá conter o teor de mercúrio (em mg) e Website (com instruções em caso de quebra). Na realidade , em alguns casos , estas informações são parcialmente omitidas .
De acordo com a Deco e a Quercus podemos entregar nos supermercados as lâmpadas velhas quando formos comprar uma nova pois estes são obrigados a recolhê-lhas . Caso não queira adquirir uma nova então poderá depositá-la nos centros de recolha da Amb3E e é muito importante que tenha o cuidado de as acondicionar dentro de uma embalagem de cartão canelado para não se partir e derramar o mercúrio até ser reciclada .
Em exposições prolongadas a menos de 20 cm de distância, as lâmpadas fluorescentes compactas podem causar danos na retina.
Para mais informação http://aeiou.expresso.pt/ue-analisa-a-lupa-impacto-das-fluorescentes-em-28-doencas=f542349
A radiação ultravioleta, a emissão dos campos electromagnéticos e a luz azul que emitem também poderão em alguns casos , constituir algum risco de agravamento das doenças ligadas à fotossensibilidade .
Outra das desvantagens das L.F.C´s é que ( á semelhança de alguns aparelhos eléctricos) utilizam cargas de correntes não lineares com uma alta distorção de corrente da ordem dos 100 % , provocando correntes harmónicas adicionais na rede eléctrica o que pode causar diversos inconvenientes , como queima de motores ou mau funcionamento de equipamentos electrónicos sensíveis que estejam ligados na mesma rede de alimentação .
O futuro
Lâmpadas de led e halogéneo
Sem mercúrio , estas duas opções são sem dúvida mais saudáveis , sendo que nas primeiras conseguimos poupanças energéticas de 90% e uma duração de vida superior , ultrapassando por isso a eficácia das LFC's que apenas chega aos 80% . Em desvantagem , esta tecnologia fica ainda um pouco dispendiosa no investimento inicial em relação ás lâmpadas economizadoras ,( embora a longo prazo essa diferença seja em parte compensada , devido á maior duração e maior poupança ) .
Já as de halogéneo , sendo mais baratas que os Led , conseguem apenas poupanças de 50 % , embora seja de esperar desenvolvimentos , num futuro próximo , em relação á sua eficácia .
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